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Confira quais congressos de saúde a Phelcom participará ainda neste ano

Confira quais congressos de saúde a Phelcom participará ainda neste ano

A Phelcom entrou no último trimestre do ano com a presença confirmada nos maiores congressos de saúde do Brasil e dos Estados Unidos. 

“Valorizamos a presença nos principais eventos científicos dedicados à oftalmologia e à saúde visual desses países em que atuamos diretamente. Os congressos são momentos importantes, não apenas para apresentar como o Eyer, EyerCloud e EyerMaps podem facilitar o dia a dia do médico e do paciente, mas também para ter importantes feedbacks da classe médica que nos ajudam no aprimoramento contínuo do equipamento e de seus recursos, pensando nas diferentes especialidades e situações de uso”, ressalta a gerente de marketing da Phelcom, Amanda Magalhães Rodrigues Arthur.  

Ao todo, são nove eventos até dezembro. Confira a programação completa: 

Brasil 

XIV Congresso Brasileiro de AVC – III Jornada Paranaense de Neurologia

O AVC 2023 ocorre de 12 a 15 de outubro, em Curitiba (PR). O congresso abordará toda a linha de cuidado do AVC, que inicia com temas de prevenção primária, se estende ao pré-hospitalar, atendimento hospitalar, prevenção secundária e reabilitação.

A programação ainda inclui palestras de terapias emergentes, como robótica e inovação tecnológica. 

Saiba mais: https://avc2023.com.br/

CIEPO / CIOP – 30º Congresso Internacional de Oculoplástica e 9º Congresso Internacional de Estética Periocular

O CIEPO/CIOP 2023 será nos dias 13 e 14 de outubro, em São Paulo. O evento é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO), que certifica cirurgiões especialistas em cirurgias palpebrais, vias lacrimais e de órbita. 

Saiba mais: https://www.sbcpo.org.br/congresso/

34º Congresso Cearense de Oftalmologia

O CCO 2023 ocorre de 26 a 28 de outubro, em Fortaleza (CE). O congresso reunirá cursos, discussão de casos, concurso de fotografia, além de celebrar os 60 anos da Sociedade Cearense de Oftalmologia, organizadora do evento. 

Saiba mais: https://cco2023.com.br/

XI Congresso Brasileiro da SOBLEC

O XI Congresso Brasileiro da SOBLEC será nos dias 27 e 28 de outubro, em São Paulo, com muitas inovações, novidades e tecnologias. 

Filiada ao Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (SOBLEC) é voltada à preservação da saúde ocular e ao ensino da adaptação de lentes de contato.

Saiba mais: https://soblec.com.br/

1º Congresso de Neuro-Oftalmologia

O 1º Congresso Brasileiro de Neuro-Oftalmologia ocorre em 28 de outubro, em São Paulo. O evento, organizado pela Associação Brasileira de Neuro-Oftalmologia (ABNO), conta com uma grade científica que abordará os mais diversos temas da especialidade, além de apresentações que contribuirão para manutenção da atualização dos profissionais da área.

Saiba mais: https://congressoneurooftalmologia.com.br/

42º Congresso do Hospital São Geraldo

O 42º Congresso do Hospital São Geraldo será realizado de 15 a 18 de novembro, em Belo Horizonte (MG). 

Alguns destaques especiais neste ano são o Simpósio de Miopia Infantil, o debate sobre novas tecnologias em implantes de lentes intraoculares e os encontros com experts das diversas subespecialidades da oftalmologia.

Saiba mais: https://saogeraldo2023.com.br/

26º Congresso de Oftalmologia da USP 

O COUSP 2023 ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro, em São Paulo. O congresso reunirá centenas de convidados nacionais e internacionais que transmitirão suas expertises em oftalmologia e medicina por meio de cursos, simpósios e palestras em diversas subespecialidades. 

Saiba mais: https://cousp.com.br/

Estados Unidos 

Img Phelcom Congresso Ascrs 2023

Phelcom no congresso ASCRS 2023, em San Diego.

Academy 2023 New Orleans

A Academy 2023 New Orleans será de 11 a 14 de outubro, em New Orleans (LA). Organizada pela AAOPT, o evento contará com workshops, palestras e cursos.

Saiba mais: https://aaopt.org/meetings/annual-meeting/

AAO 2023

A 127º Reunião Anual da Academia Americana de Oftalmologia ocorre de 03 a 06 de novembro, San Francisco (CA). O encontro global de oftalmologistas é organizado pela Academia Americana de Oftalmologia (AAO), a maior e mais antiga organização especializada em visão. 

Saiba mais: https://www.aao.org/

Phelcom Eyer

Img Eyer Congresso Cbo 2023

Apresentação do Eyer no estande da Phelcom no CBO 2023, em Fortaleza (CE).

Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão.

Recentemente, foi aprovado nos Emirados Árabes e está com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.

A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Phelcom leva mostra do projeto Retina Prática ao CBO 2023

Phelcom leva mostra do projeto Retina Prática ao CBO 2023

A Phelcom Technologies marcou presença no 67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que ocorreu de 23 a 26 de agosto, em Fortaleza (CE). Durante o evento, os três sócios fundadores da empresa, José Augusto Stuchi, Flávio Pascoal Vieira e Diego Lencione, apresentaram o retinógrafo portátil Eyer e o sistema de inteligência artificial EyerMaps.

Exposição do retinógrafo portátil Eyer no estande da Phelcom
Technologies no CBO 2023.

Retinógrafo portátil Eyer.

Na ocasião, os visitantes também conheceram o projeto Retina Prática. A partir do registro e compartilhamento de casos, o Retina Prática tem como objetivo estudar, documentar e sensibilizar sobre a etiologia das patologias e condições que acometem os diferentes perfis etários de pacientes, entre eles os recém-nascidos, para os quais imagens de retina estão raramente disponíveis.

A iniciativa conta com os médicos oftalmologistas Daiane Memória Ribeiro Ferreira, Daniel da Rocha Lucena, Davyson Sampaio Braga, Karlos Ítalo Souza Viana e Samuel Montenegro Pereira e com o apoio da Phelcom.

Os médicos Karlos Ítalo, Samuel Montenegro, Daiane Memória e Daniel Lucena na mostra Retina Prática, no estande da Phelcom no CBO 2023.

Da esquerda para a direita: Karlos Ítalo, Samuel Montenegro, Daiane Memória e Daniel Lucena na mostra Retina Prática, no estande da Phelcom no CBO 2023.

Os casos da mostra apresentados no CBO foram documentados por imagens capturadas com o Eyer e fazem parte do acervo do projeto. Para conhecer mais sobre a iniciativa, visite a página @retinapratica no Instagram.

Prêmio

O trabalho “Inteligência artificial para rastreio de retinopatia diabética com uma imagem de retina por olho”, do oftalmologista Fernando Korn Malerbi e equipe, foi premiado como o melhor trabalho do CBO 2023 na categoria Região Sul. O médico utilizou o Eyer para realizar o projeto.

Img Blog Fernando Malerbi Cbo2023

O oftalmologista Fernando Korn Malerbi recebeu o prêmio de melhor trabalho do CBO 2023 na categoria Região Sul.

“A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira. Nosso objetivo foi avaliar o desempenho de um sistema de inteligência artificial incorporado em uma câmera retinal portátil baseada em smartphone – o Eyer – para triagem de RD com base na avaliação de apenas uma imagem retinal por olho”, explica.

Para isso, operadores treinados coletaram imagens de pacientes com diabetes durante uma iniciativa de triagem em massa de RD em Blumenau (SC). A análise automática da foto foi realizada pelo EyerMaps. 

Mais da metade dos pacientes realizaram o primeiro exame de retina durante o evento. A maioria (82,5%) contando exclusivamente com o sistema público de saúde. 

Ao todo, 86,9% foram diagnosticados com RD leve ausente ou não proliferativa. Já 13,1%, com RD mais que leve. As taxas percentuais de IA de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valores preditivos negativos para mtmDR foram (IC 95%) 93,6 (87,8-97,2), 71,7 (67,8-75,4), 42,7 (39,3-46,2) e 98,0 (96,2- 98,9), respectivamente.

“Foi obtida alta sensibilidade para triagem de RD com o Eyer e EyerMaps com apenas uma imagem por olho, um protocolo mais simples em comparação ao protocolo tradicional de duas imagens por olho. A simplificação do processo de rastreio de RD pode contribuir para aumentar as taxas de adesão e a cobertura global dos programas”, avalia Malerbi.

CBO 2023

O 67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) reuniu aproximadamente quatro mil médicos e pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Colômbia, Canadá, Bulgária e Portugal. Atualmente, é o maior e mais importante evento de oftalmologia da América Latina.

Conta com uma grade científica ampla e aprofundada, oportunidades de aprendizado e reciclagem em diferentes formatos, possibilidades de networking, atualização científica e com as principais novidades do mercado.

O 68º CBO já tem data marcada: 04 a 07 de setembro de 2024, em Brasília (DF).

Sobre o Eyer

Mulher jovem sendo examinada com o retinógrafo portátil Eyer da Phelcom
Technologies.

Exame sendo realizado com o retinógrafo portátil Eyer.

Eyer é um retinógrafo portátil não midriático que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade em poucos minutos.

A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.

O equipamento apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão.

Recentemente, foi aprovado nos Emirados Árabes e está com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.

Sobre a Phelcom

Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Eyer é aprovado nos Emirados Árabes

Eyer é aprovado nos Emirados Árabes

Recentemente, a Phelcom esteve na região do MENA (Middle East and North Africa) para ministrar treinamentos sobre o uso e apresentação comercial do retinógrafo portátil Eyer ao parceiro e distribuidor local Allm MEA. O equipamento não-midriático funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade e em poucos minutos.

A capacitação ocorreu no escritório da Allm MEA, em Dubai, nos Emirados Árabes. “Fizemos um trabalho de onboarding com nossos distribuidores, que já estão altamente capacitados para demonstrar as vantagens do Eyer para os clientes da região”, ressalta o gerente de negócios internacionais da Phelcom, Mário Costa.  

Além disso, o time da Phelcom visitou importantes hospitais nos Emirados Árabes, como o Al Maerid Health Center MOH, em Ras Al Khaimah, e o Al Qassimi Hospital, em Sharjah. Neste último, o Eyer foi apresentado para toda a equipe de oftalmologia.

Phelcom nos Emirados Árabes

Phelcom ministra treinamentos sobre o uso e apresentação comercial do retinógrafo portátil Eyer ao parceiro e distribuidor local Allm MEA.

Projeto piloto no Egito

A Phelcom também ministrou treinamentos sobre o uso do Eyer no Ain Shams University Virtual Hospital (AVH), em Cairo, no Egito. “Estamos participando de um projeto piloto focado em teleoftalmologia no AVH, responsável por um dos maiores programas de telemedicina no país”, conta Costa.  

O hospital desenvolve sistemas de saúde habilitados para tecnologia no Egito, Oriente Médio e África. O projeto conta com colaboradores e beneficiários internacionais especialistas em telemedicina, pesquisa em e-saúde, inteligência artificial, realidade virtual e modelos inovadores de saúde.

Phelcom no Emirados Árabes

Equipe da Phelcom durante treinamento sobre o uso do Eyer no Ain Shams University Virtual Hospital.

Eyer presente em 6 países

O Eyer foi aprovado nos Emirados Árabes no segundo trimestre deste ano. Dessa forma, a Phelcom passa a atuar em seis países: Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes.

Além disso, a empresa está com processos regulatórios para a comercialização do Eyer em outras localidades, como México, Egito e Arábia Saudita.

Para o CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, ser uma empresa brasileira operando em importantes mercados mundiais é motivo de orgulho e grande responsabilidade. “É certo que a internacionalização amplia nosso potencial de atuação. Mas, também, aumenta nosso compromisso com a oferta de produtos de excelente qualidade e que contribuam de fato para a prática dos profissionais”, afirma.

Eyer

Exame de retina feito com o Eyer.

Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile e Colômbia.    

A portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele custa aproximadamente seis vezes menos que um retinógrafo de mesa convencional, que ainda necessita de integração com o computador.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Como o Eyer pode ser utilizado na neurologia?

Como o Eyer pode ser utilizado na neurologia?

Os olhos são o espelho da alma, já diz a popular frase. Quando a empregamos na área da saúde, talvez possamos adaptá-la um pouco para “os olhos são o espelho do corpo”. Isso porque várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos.

Desse modo, os exames oftalmológicos conseguem identificar indícios de comportamentos anormais no nosso corpo. Com isso, podem ajudar na formação do diagnóstico final do paciente. Por exemplo, a retinografia e a fundoscopia podem detectar distúrbios infecciosos, crônicos, vasculares, hematológicos, reumáticos, neurológicos e, claro, também dos olhos.

Na neurologia, algumas doenças também podem afetar as estruturas da órbita e do globo ocular, como alguns tipos de cefaleias, aneurismas cerebrais, esclerose múltipla e hipertensão intracraniana — esta última pode estar relacionada a tumores cerebrais.

Desde o ano passado, o neurologista Marcos Christiano Lange utiliza o retinógrafo portátil Eyer para mapear a retina do paciente logo na primeira consulta. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

“O Eyer ajuda bastante na triagem. Além de ser mais prático, quando o mapa de atenção aponta possíveis alterações que não são da minha área, indico ao paciente procurar o seu oftalmologista ou encaminho o exame para um oftalmologista parceiro”, conta.

Img Marcos Lange Blog
Neurologista Marcos Christiano Lange

Foi assim que uma paciente de Lange foi diagnosticada com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). “Ela relatou piora na visão e atribuiu isso a uma possível catarata. Ao fazer o exame, vi acúmulo proteico na mácula e encaminhei ao oftalmologista, que diagnosticou a DMRI e já iniciou o tratamento. Se eu tivesse feito um fundo de olho tradicional do neurologista, para avaliação apenas do nervo óptico, não teria encontrado esses achados”, conta.

Mapa de Calor

Recentemente, o Eyer ganhou uma nova funcionalidade: o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

A IA apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, papiledema e cefaleia. “Gosto de acompanhar as novas tecnologias e já conhecia o Eyer. Em um curso que administrei sobre cefaleia, a Phelcom disponibilizou o equipamento para realizarmos as avaliações de fundo de olho. Depois de utilizar na prática, decidi investir na aquisição do aparelho”, recorda.

EyerMaps

De lá para cá, o neurologista já fez mais de 400 exames com o Eyer, que estão armazenados no EyerCloud para laudo e acompanhamento. “Assim que capturo a imagem, subo na plataforma e já abro no computador para mostrar ao paciente e explicar os detalhes em caso de suposta patologia”, conta.

Eyer para Neurologistas

Para Lange, investir em um retinógrafo portátil como o Eyer é importante para o neurologista ter uma visão ampliada da retina. “Por mais que doenças da retina não sejam nossa especialidade, conseguimos auxiliar o paciente. E isso não tem preço”, ressalta.

Outra vantagem é fazer o seguimento do paciente que apresenta papiledema e alterações degenerativas, como retinopatia diabética e retinopatia hipertensiva. Além disso, o médico observa que o Eyer é uma ferramenta que está em constante avanço tecnológico.

Eyer

O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia está presente no Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e, em breve, em outros países.

A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Estudo sobre eficiência de triagem de retinopatia diabética com Eyer no interior do Sergipe é apresentado no ARVO

Estudo sobre eficiência de triagem de retinopatia diabética com Eyer no interior do Sergipe é apresentado no ARVO

Até 2030, mais de meio bilhão de pessoas devem ser diagnosticadas com diabetes. Atualmente, o Brasil é o sexto país com a maior população de diabéticos do mundo.

Uma das complicações mais frequentes da doença é a retinopatia diabética, que, por sua vez, é uma das principais causas de cegueira evitável em adultos.

Hoje, não há estratégia nacional de rastreamento de retinopatia diabética pelo SUS. Por isso, ações sociais para o diagnóstico da doença em comunidades com infraestrutura deficitária em saúde são tão importantes.

Como exemplo, temos o Mutirão do Diabetes de Itabuna (BA) e o Iluminar, no interior do estado de Sergipe, apoiado pela ONG Retina Global. A instituição norte-americana atua na criação de soluções sustentáveis para o controle de doenças da retina em áreas carentes do mundo todo.

O interior do estado de Sergipe tem altos índices de analfabetismo e não oferece atendimento especializado em retina fora da capital, Aracaju. Para se ter uma ideia, o número médio de tratamentos a laser realizados anualmente entre 2017 e 2022 é de apenas 126 para uma população estadual de 2,3 milhões

De setembro de 2021 a março de 2022, o Iluminar utilizou o retinógrafo portátil Eyer para triagem de retinopatia diabética em Itabi, Graccho Cardoso, Canindé de São Francisco e Poço Redondo.

retinopatia diabética

O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, com alta qualidade, e disponibiliza as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando laudos remotos.

Os resultados do projeto piloto foram apresentados no ARVO 2023, um dos congressos internacionais mais renomados da oftalmologia, que ocorreu em abril nos Estados Unidos.

O estudo

Um dos líderes do projeto Iluminar, o oftalmologista Fernando Malerbi, explica que o objetivo do estudo clínico observacional retrospectivo foi avaliar a capacidade de graduação da imagem da retina obtida com uma câmera retiniana portátil de baixo custo e não midriática — no caso, o Eyer — e o uso de inteligência artificial e telemedicina na triagem de retinopatia diabética (RD). 

Ao todo, 968 pessoas com diabetes foram avaliadas:

  • 65,9% eram mulheres;
  • Idade média de 60,3 ± 14,2 anos;
  • Duração do diabetes de 8,0 ± 7,2 anos;
  • 64,2% tinham hipertensão sistêmica; 
  • 17,7% faziam uso de insulina; 
  • 28,5% haviam realizado exame de fundo de olho no passado; 
  • 20,6% eram analfabetos;
  • 50,6% tinham apenas o ensino fundamental;
  • 3,4% tinham plano de saúde.

Um técnico treinado obteve as imagens oculares sem dilatação da pupila e depois avaliou a qualidade da imagem. A RD encaminhável, definida como não proliferativa grave ou proliferativa ou a presença de maculopatia diabética, foi detectada automaticamente por um sistema de inteligência artificial (IA) embutido no dispositivo, o EyerMaps. Na ocasião, a IA foi disponibilizada para validação clínica.

retinopatia diabética

O EyerMaps apontou possibilidade de retinopatia com alta taxa de sensibilidade em alguns segundos. Todos os exames foram posteriormente avaliados por oftalmologistas.

Os pacientes com imagens inadequadas foram submetidos à dilatação pupilar e, a seguir, nova avaliação. Aqueles com imagens não graduáveis ​​mesmo após midríase, juntamente com casos de RD encaminháveis, foram conduzidos para avaliação oftalmológica. 

Já os critérios de exclusão foram opacidades da córnea que impediam a classificação de RD. A principal medida de resultado foi a gradabilidade da imagem.

Os resultados

A classificação foi possível para 858 indivíduos (88,6%), sendo que 85 destes (9,9%) apresentaram RD encaminhável. A não classificação foi associada à idade avançada e maior duração do diabetes. 

Dentre os pacientes com imagens graduáveis, 81% não precisaram de dilatação pupilar. A necessidade de midríase esteve associada à idade avançada, maior duração do diabetes, maiores taxas de hipertensão e RD mais grave.

A estratégia de usar uma câmera portátil de baixo custo com sistema de IA embutido e midríase, quando necessário, obteve imagens adequadas em 90% dos casos em um ambiente real com poucos recursos. “Evitar a dilatação pupilar desnecessária contribui para aumentar a adesão aos programas de triagem de retinopatia diabética”, pontua Malerbi.

retinopatia diabética

Portabilidade facilitou triagem

A triagem, inédita na região, foi realizada em clínicas de atenção primária localizadas próximas às residências dos pacientes para incentivar a adesão.

Malerbi aponta que a portabilidade do Eyer foi um dos facilitadores para isso, assim como a conectividade. “Contamos com especialistas remotos avaliando as imagens, às vezes em tempo real”, explica. Todos os exames foram enviados para o EyerCloud.

Por fim, Malerbi também ressalta a disponibilidade do EyerMaps para uso na ação social. “Os oftalmologistas parceiros eram notificados instantaneamente toda vez que o EyerMaps identificava alta chance de retinopatia. Assim, podíamos direcionar os pacientes prioritários para exame de confirmação e, quando indicado, o tratamento”, conta.

A IA detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas. Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, o sistema gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

Todos os pacientes diagnosticados com retinopatia diabética foram encaminhados para tratamento de laser gratuito.

Retinopatia da prematuridade: diagnóstico precoce é essencial para evitar cegueira infantil

Retinopatia da prematuridade: diagnóstico precoce é essencial para evitar cegueira infantil

A retinopatia da prematuridade (ROP) é ​​uma doença ocular que afeta bebês prematuros. De acordo com o oftalmologista especialista em doenças da retina e retinopatia da prematuridade Samuel Montenegro, a ROP é uma das principais causas de cegueira prevenível na infância, sendo responsável por 50 mil crianças cegas em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de 13,5 mil casos anualmente e, deste total, 1 mil bebês poderão precisar de tratamento.

Por isso, a identificação dos recém-nascidos (RN) que necessitam de tratamento é imprescindível para a redução da cegueira por ROP. Bebês prematuros com até 1,5 quilo e/ou nascidos com idade gestacional de até 32 semanas fazem parte do grupo de risco da doença. 

Esse período ainda pode se estender até 35 semanas caso a criança apresente sepse, hemorragia intraventricular, síndrome do desconforto respiratório, necessidade de transfusões sanguíneas e se a mãe teve uma gestação múltipla, mesmo com peso maior que 1,5 quilo.

Isso porque o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da retina do neném pode ser interrompido com o parto prematuro. Neste caso, a vascularização pode se dilatar, retorcer ou até mesmo romper. Em estágio avançado, pode levar à formação de cicatrizes na retina ou até mesmo ao deslocamento da retina, o que pode resultar em perda permanente da visão.

A Classificação Internacional da ROP (ICROP) definiu a doença conforme a gravidade (estadiamentos 1-5), localização (zonas I-III) e extensão em horas (1-12 h), com ou sem doença plus (dilatação arteriolar e tortuosidade venosa), cuja presença seria um indicador de atividade da doença (4-5).

Confira a tabela:

Classificação da retinopatia da prematuridade
Estágio 1Linha branca e plana que separa a retina vascular da avascular
Estágio 2Crista elevada
Estágio 3Proliferação fibrovascular a partir da crista
Estágio 4A proliferação pode provocar um descolamento de retina subtotal, (4a, extrafoveal; 4b, descolamento total, incluindo fóvea)
Estágio 5Descolamento total de retina (funil aberto ou fechado)
Doença limiar (definido pelo CRYO-ROP) (se não tratada pode apresentar resultados anatômicos ruins em 50% dos casos)Retinopatia Estágio 3, em zona I ou II, com pelo menos cinco horas de extensão contínuas ou oito horas intercaladas, na presença de doença “plus” (dilatação arteriolar e venodilatação)
Doença pré-limiar tipo 1 (definido pelo ET-ROP)Qualquer ROP em zona I com plus (doença posterior agressiva) Estágio 3, zona I, sem plus Estágio 2 ou 3 em zona II, com plus
Doença pré-limiar tipo 2 (definido pelo ET-ROP)Estágio 1 ou 2, zona I, sem plus Estágio 3, zona 2, sem plus

Fonte: Proposta de diretrizes brasileiras do exame e tratamento de retinopatia da prematuridade (ROP).

Avaliação da retinopatia da prematuridade

Img Blog Drsamuel Materia

Samuel Montenegro examinando um recém-nascido com o Eyer. Foto: arquivo pessoal.

A ROP tem duas características perigosas: é silenciosa, pois não apresenta sintomas visíveis, e evolui muito rápido. Por isso, é fundamental seguir os protocolos internacionais e nacionais para o diagnóstico e tratamento precoce.

Montenegro explica que o exame oftalmológico de rotina em prematuros deve ser feito quatro semanas após o nascimento. “A criança não nasce com a doença, por isso é fundamental avaliar nesse período”. 

O exame deve ser realizado por oftalmologista com experiência em avaliar prematuros e com conhecimento da doença para identificar a localização e as alterações retinianas sequenciais.

Image Dr Samuel Rotate

*Imagem feita com o Eyer. Foto: Samuel Montenegro.

O agendamento dos exames subsequentes deverá ser determinado pelos achados do primeiro exame.

Após identificar a ROP, Montenegro faz o acompanhamento e documentação dos pacientes com o retinógrafo portátil Eyer. O equipamento, bastante indicado para exames em bebês e crianças pela portabilidade e associado à alta qualidade de imagem, funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, além de disponibilizar as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando o estudo e acompanhamento da progressão dos casos pelos médicos.

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*Imagem feita com o Eyer. Foto: Samuel Montenegro.

“O aparelho veio como um divisor porque me auxilia muito no registro da retina do paciente naquele exato momento de forma prática, rápida e com alta qualidade”, afirma. Antes, o especialista usava uma lente de mapeamento de retina com auxílio de um smartphone para fazer vídeos. “Depois eu congelava a imagem, tirava um print e armazenava no computador. Era muito trabalhoso”, relembra.

Tratamento da retinopatia da prematuridade

Montenegro explica que o tratamento é efetivo quando a ROP é identificada no início. “O segredo dessa doença é o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, quando necessário”.

Atualmente, a ablação da retina com laser é o tratamento ouro. Existem também alternativas, dependendo do estágio, como a injeção anti-VEGF e a crioterapia. “Nessa doença, nós lutamos contra a cegueira. Então, aplicamos a terapia com laser para a criança não cegar nos casos em que é a melhor indicação. Mas, isso pode restringir o campo de visão permanentemente”, pontua.

A criança com ROP receberá acompanhamento por uma equipe multidisciplinar: oftalmologista pediatra, retinólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Esse seguimento se estenderá após a realização da ablação retiniana, com o intuito de obtermos a estimulação visual precoce.  

“Os recém-nascidos que foram diagnosticados para ROP apresentam uma maior chance de desenvolver problemas oftalmológicos no futuro, como estrabismo, ambliopia e erros refrativos. Desse modo, é recomendado o seguimento oftalmológico após a alta”, ressalta.

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Samuel Montenegro examinando um recém-nascido com o Eyer. Foto: arquivo pessoal.

ROP Brasil

Montenegro faz parte de um projeto, o ROP Brasil, que visa compartilhar conhecimentos e estudar mais sobre a retinopatia da prematuridade.

Diversos levantamentos apontam que a proporção de cegueira causada por ROP é muito influenciada pelo nível de cuidado neonatal (disponibilidade de recursos humanos, equipamentos, acesso e qualidade de atendimento), assim como pela existência de programas eficazes de triagem e tratamento. Por conseguinte, existe uma grande variabilidade de ocorrência da doença em países desenvolvidos e em desenvolvimento.

“Por isso, conhecer mais sobre a doença é fundamental para diminuirmos os casos de cegueira prevenível em crianças no país”, afirma.

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