Phelcom fortalece presença internacional no MEOM 2024, em Dubai

Phelcom fortalece presença internacional no MEOM 2024, em Dubai

A Phelcom Technologies participou do 6º Middle East Ophthalmology Meeting (MEOM), realizado de 03 e 05 de outubro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O evento, reconhecido como um dos mais importantes na área de oftalmologia no Oriente Médio, representou uma oportunidade estratégica para a empresa consolidar sua expansão internacional e reforçar seu posicionamento como player competitivo no mercado global de equipamentos oftalmológicos.

Participando ao lado de seu distribuidor local, Allm MEA, a Phelcom buscou fortalecer o relacionamento com clientes da região e explorar novas oportunidades de negócios.

“A recepção dos profissionais locais foi muito positiva. Muitos destacaram o impacto do retinógrafo portátil Eyer na prática clínica, tanto em triagens quanto no atendimento de pacientes com necessidades especiais, como os acamados e portadores de deficiências físicas. Mesmo para aqueles que não utilizam o Eyer como equipamento principal, ficou claro o seu papel complementar em diversas situações”, afirma o gerente de negócios internacionais da Phelcom, Mário Costa.  

O Eyer, um retinógrafo portátil não-midriático acoplado a um smartphone, realiza exames de retina de alta qualidade em poucos minutos. Além disso, a Phelcom oferece na região a inteligência artificial EyerMaps, capaz de detectar em segundos possíveis anomalias na retina.

Dubai, sendo um hub internacional, atrai profissionais não apenas dos Emirados Árabes Unidos, mas também de diversas partes do mundo, incluindo a Ásia, o Sudeste Asiático e a Europa. “Isso nos permitiu expandir o alcance da Phelcom para novos mercados e abrir portas para futuras colaborações, como projetos de pesquisa e ações sociais”, ressalta Costa.

Stand Phelcom Meom 2024 2

Stand da Phelcom no MEOM 2024.

Inovação e desenvolvimento no Oriente Médio

Dubai é reconhecida por seu compromisso com o futuro, inovação e desenvolvimento tecnológico, especialmente na área da saúde. “Desde o primeiro momento em que chegamos, percebemos o foco em novas tecnologias e a busca por modelos assistenciais inovadores. É uma região que valoriza o desenvolvimento tecnológico, o que tem impulsionado sua prosperidade. Para nós, estarmos imersos em um ambiente que estimula esse tipo de crescimento é extremamente enriquecedor”, comenta Costa.

A cultura local, que valoriza o cuidado com os detalhes e a excelência, está em plena sintonia com os valores da Phelcom, que preza pela qualidade em todas as etapas de seus produtos e serviços. “Nossa participação no MEOM 2024 não apenas fortaleceu a presença da empresa no Oriente Médio, mas também trouxe novas inspirações para continuarmos inovando e expandindo nossa atuação global”, afirma.

Equipe Phelcom Meom 2024 2

Representantes da Phelcom e da Allm MEA no MEOM 2024.

Eyer presente em 6 países

O Eyer foi aprovado para comercialização nos Emirados Árabes no segundo trimestre do ano passado. Atualmente, a Phelcom está presente em seis países: Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes.

Além disso, a empresa está em fase de processos regulatórios para expandir sua atuação para outras regiões, como Argentina, México, Vietnã e Arábia Saudita.

Para o CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, ser uma empresa brasileira atuando em importantes mercados mundiais é motivo de orgulho e grande responsabilidade. “A internacionalização certamente amplia nosso potencial de atuação, mas também reforça nosso compromisso em oferecer produtos de alta qualidade que realmente façam a diferença na prática dos profissionais”, afirma.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem. 

Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.

Entenda como o setor de Administração e Operações da Phelcom facilita o processo de compra para os clientes

Entenda como o setor de Administração e Operações da Phelcom facilita o processo de compra para os clientes

A Phelcom não simplifica apenas a rotina do consultório por meio do retinógrafo portátil Eyer e suas avançadas tecnologias. A empresa também se destaca por investir em um relacionamento ágil e eficiente, proporcionando uma experiência prática e sem complicações para seus clientes.

O setor de Administração e Operações, disponível por telefone, WhatsApp, e-mail ou presencialmente, é responsável por todas as etapas financeiras e logísticas após a compra. A equipe garante que questões financeiras, negociações e dúvidas sejam resolvidas com agilidade e eficiência.

Essa atenção se estende até em eventos e congressos. “Durante os congressos, presto suporte para emissão de notas, conferência de números de série e outras pendências, o que agiliza a entrega do produto ao cliente”, afirma Letícia Viscardi, assistente administrativa da Phelcom.

Logística

Após a confirmação da parte financeira, a equipe de logística inicia o processo de envio do equipamento escolhido com o levantamento de cotações nas transportadoras. Em seguida, prepara a documentação, agenda a entrega e despacha o equipamento. O código de rastreamento e as informações de acompanhamento são enviados ao cliente, e a equipe monitora a entrega até a chegada ao destino.

“Temos um cuidado especial ao escolher o modal com o melhor custo-benefício, garantindo eficiência, rapidez e conveniência para que o cliente no recebimento do produto”, destaca a auxiliar administrativa da Phelcom, Gabriela Navarro Neves.

No caso de exportações, o envio é feito pela modalidade aérea, prezando pela agilidade e por mais segurança operacional durante todo o transporte. Além do Brasil, os produtos da Phelcom são comercializado nos Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão.

Administracao E Operacoes Phelcom 2

Equipe preza pela agilidade e eficiência no atendimento ao cliente.

Assistência técnica

O setor de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom conta com o apoio da área administrativa para coordenar o retorno de equipamentos para assistência técnica na fábrica da empresa, em São Carlos (SP).

Gabriela envia um pré-orçamento ao cliente e, após a aprovação, fornece as instruções para o envio do equipamento ou agenda a coleta. Assim que o aparelho chega, é feita a análise do problema e enviado um orçamento definitivo. Com a autorização, a manutenção é realizada e o mesmo é devolvido ao cliente.

Durante todo o processo, a equipe emite uma nota de entrada para o conserto e uma nota de saída após a finalização do reparo. “Temos um cuidado muito grande com o equipamento do cliente, desde a escolha da transportadora até a finalização da emissão das notas, para que todo o processo seja executado com excelência”, explica Laura Izidoro, coordenadora administrativa da Phelcom.

Equipe Administracao E Operacoes Phelcom

Laura Izidoro, Gabriela Navarro Neves e Letícia Viscardi.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.

Com assistência técnica própria, Phelcom garante máxima performance de seus equipamentos médicos

Com assistência técnica própria, Phelcom garante máxima performance de seus equipamentos médicos

Atualmente, os equipamentos médicos produzidos pela Phelcom Technologies, como o retinógrafo portátil Eyer, não têm comparativo no mercado brasileiro. Devido à complexidade técnica desses dispositivos, a empresa optou por oferecer assistência técnica própria em sua fábrica, localizada em São Carlos (SP).

“Possuímos certificações dos principais órgãos regulatórios mundiais, como Anvisa, FDA e PMDA. Todos os nossos processos produtivos e de relacionamento com o cliente são certificados pela ISO 13.485, o que assegura a qualidade do processo produtivo, o funcionamento adequado e a vida útil dos produtos”, ressalta o diretor industrial da Phelcom, Paulo Rogério Berto.

O coordenador de produção da Phelcom, Leandro Gonçalves, destaca que, após a integração do smartphone ao Eyer, ele deixa de ser um aparelho comum. “Realizamos customizações específicas para que o smartphone funcione perfeitamente com o sistema. Isso torna ainda mais essencial que a assistência seja prestada pela nossa equipe especializada”, explica.

Atualmente, para que um técnico esteja apto a realizar a manutenção dos equipamentos produzidos pela Phelcom, são necessários cerca de seis meses de treinamento. Além disso, é preciso utilizar dispositivos e ferramentas específicas, como uma capela de fluxo laminar e jigas de calibração, e ter um ambiente controlado, com iluminação adequada.

Assistência Técnica da Phelcom.

Manutenção técnica do retinógrafo portátil Eyer necessita de dispositivos e ferramentas específicas.

Jornada do produto

O atendimento começa com a equipe de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, que analisa o problema relatado pelo cliente. Se estiver relacionado ao software, é resolvido remotamente, sem a necessidade de envio do equipamento para a fábrica.

No entanto, se o reparo à distância não for possível, um chamado é aberto e o processo de assistência técnica é iniciado. Em seguida, um pré-orçamento é elaborado para aprovação do cliente. Se aceito, o Eyer é enviado para a fábrica da Phelcom.

Ao receber o equipamento, o primeiro passo é realizar a higienização de acordo com as normas da Anvisa. Após isso, os especialistas iniciam uma análise detalhada e realizam testes para identificar o problema específico. “Fazemos uma verificação completa de todos os parâmetros do equipamento, o que inclui desmontar o sistema óptico inteiro, limpar cada elemento individualmente e depois remontá-lo com todo o cuidado necessário”, destaca Gonçalves.

Após a identificação do defeito, um novo orçamento, agora definitivo, é enviado ao cliente. Com a aprovação, o reparo é realizado e o aparelho recebe uma garantia de 90 dias. Em média, todo o processo, desde o recebimento até a devolução do equipamento, leva até 10 dias úteis.

“Nossa assistência técnica reflete a seriedade com que tratamos nossos produtos e clientes, garantindo que todos os equipamentos retornem em perfeito estado de funcionamento, com a mesma qualidade de quando foram fabricados”, afirma Berto.

Retinógrafos portáteis Eyer na Assistência Técnica da Phelcom.

Retinógrafos portáteis Eyer na Assistência Técnica da Phelcom.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.

Phelcom doa Eyer para triagem de ROP em Uganda, na África

Phelcom doa Eyer para triagem de ROP em Uganda, na África

Doutor Iddi Ndyabawe, oftalmologista e especialista em ROP, que atua em Uganda, no leste da África, foi responsável pelo primeiro estudo sobre a enfermidade no país, publicado pela BMC Ophthalmology em 2023. Ele também está atualmente envolvido em atendimentos voltados para adultos, além de trabalhar em projetos de triagem para diagnosticar retinite por citomegalovírus (CMV) em pacientes HIV positivos com meningite internados no Kiruddu National Referral Hospital e Mulago National Referral Hospital. Ele também realiza atendimentos particulares para triagem de retinopatia diabética no Kisubi Hospital.

Dr. Iddi na biblioteca do Hospital Aravind Eye, Coimbatore, Índia

Dr. Iddi conheceu o retinógrafo Eyer em fevereiro de 2023, quando Nancy Maria Douat Dietrich, enfermeira de Santa Catarina, participou das atividades de triagem de ROP no Kawempe National Referral Hospital com o equipamento que apresentava imagens de alta qualidade.

“Quando Nancy viu a minha paixão por ROP na Uganda, ela conversou com José Augusto Stuchi, CEO da Phelcom, que me enviou o retinógrafo Eyer em junho de 2023, como apoio aos meus humildes esforços com a ROP”, lembra Dr. Iddi.

Treinamento do Dr. Iddi em terapia a laser para ROP em um modelo de olho

Dr. Iddi atravessando estradas inundadas para chegar à UTIN do vilarejo e realizar a triagem de ROP

De acordo com Dr. Iddi, as principais vantagens do retinógrafo Eyer para sua prática médica são:

  • O Eyer tira fotos com alta resolução para um melhor diagnóstico de doenças do segmento posterior;
  • É perfeito para a avaliação de CDR;
  • O Eyer pode identificar facilmente o disco hiperêmico na neurite óptica, que poderia facilmente passar despercebido;
  • O mapa de calor EyerMaps é perfeito para mostrar onde o clínico deve direcionar a atenção.

Dr. Iddi também menciona a portabilidade e o uso não-midriático do retinógrafo Eyer, que permite realizar exames em diferentes cenários. Ele se lembra de um domingo em particular, quando um parente chegou reclamando de visão reduzida. Ele conseguiu chegar a um diagnóstico de toxoplasmose ali mesmo, em sua própria casa.

Sobre o Eyer

Retinógrafo Portátil Eyer mostrando a imagem de uma retinografia colorida nas mãos de um médico.

Retinógrafo portátil Eyer.

Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile e Colômbia.   

A portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele custa aproximadamente seis vezes menos que um retinógrafo de mesa convencional, que ainda necessita de integração com o computador.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

“A retinografia é imprescindível para o diagnóstico de glaucoma”, afirma o oftalmologista e pesquisador Fábio Lavinsky

“A retinografia é imprescindível para o diagnóstico de glaucoma”, afirma o oftalmologista e pesquisador Fábio Lavinsky

A Clínica Lavinsky, em Porto Alegre (RS), utiliza o retinógrafo portátil Eyer para tirar fotografias do fundo do olho para registro e acompanhamento dos pacientes. O equipamento é usado com mais frequência em uma das unidades em que a tomografia de coerência óptica (OCT) não conta com essa opção.

“Por exemplo, em casos de glaucoma, o exame de OCT fornece informações estruturais fundamentais para o diagnóstico e progressão, mas apenas a foto mostra achados como a hemorragia do disco óptico. Combinando os dois exames, conseguimos diagnosticar melhor e acompanhar o progresso da doença. Dessa forma, a retinografia é imprescindível no glaucoma”, afirma o especialista em glaucoma e coordenador da Unidade Diagnóstica da Clínica Lavinsky, Fábio Lavinsky.

Foto do oftalmologista e pesquisador Fábio Lavinsky.

Fábio Lavinsky é especialista em glaucoma, pesquisador e coordenador da Unidade Diagnóstica da Clínica Lavinsky.

As imagens feitas com o Eyer são disponibilizadas na plataforma online EyerCloud, permitindo a documentação completa, acompanhamento dos pacientes e laudos remotos. 

Do mesmo modo, a imagem do fundo do olho auxilia na identificação de outros problemas na retina. “Por isso, o Eyer pode ser um diferencial para o diagnóstico do glaucoma, já que faz uma fotografia excepcional”, ressalta. 

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Lavinsky também utiliza o sistema de inteligência artificial (IA) EyerMaps, embarcado no Eyer, que detecta possíveis alterações retinianas em tempo realCaso uma suspeita de alteração seja identificada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. “Para as clínicas que não tem a OCT, isso pode ser um direcionador para solicitar o exame”.

O oftalmologista pontua que a IA ainda não identifica com precisão alterações do nervo óptico como a escavação. Entretanto, o Eyer oferece ferramentas específicas para o diagnóstico da doença.

Estereofoto e CDR – Cup to Disk Ratio

A estereofoto é um vídeo produzido pelo Eyer a partir da sobreposição das retinografias com nervo e mácula no centro da imagem. Desse modo, o médico pode ter uma visualização mais nítida da região de interesse para diagnóstico do glaucoma.

Estereofoto produzido pelo Eyer.

Já a ferramenta CDR – Cup to Disk Ratio apresenta a relação percentual entre nervo óptico e escavação, medida que, junto a outros achados clínicos e diagnósticos, pode indicar a presença ou risco da doença. 

Com poucos cliques e a partir da seleção dos círculos que contornam o nervo e a escavação, na tela do próprio equipamento, o Eyer, além do cálculo do CDR, apresenta também as medidas da RIMA neural e o gráfico ISNT, métricas que apoiam a interpretação diagnóstica do exame de forma rápida e mais precisa.

Ferramenta CDR - Cup to Disk Ratio embutida no Eyer.

Ferramenta CDR – Cup to Disk Ratio embutida no Eyer.

Educação

Atualmente, Lavinsky está nos Estados Unidos atuando como pesquisador em imagem e oftalmologia no Wills Eye Hospital, na Filadélfia, Pensilvânia. Mas, também integra o corpo docente do curso de medicina da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS). 

Além de trazer melhores resultados clínicos para os pacientes, o professor acredita que o Eyer pode auxiliar no ensino dos futuros médicos. “O Eyer deveria ser como um estetoscópio para a medicina. Os cursos deveriam possuir alguns aparelhos em equipes de medicina interna e em especialidades afins para realização de fotos de pacientes com patologias sistêmicas com repercussão ocular e em sala de aula, além de promoverem a discussão com os alunos dos achados na retina e suas repercussões nos olhos”, reflete.

Lavinsky explica que o oftomoscópio direto tem o campo de visão muito pequeno. Apesar de apresentar algumas vantagens, como a tridimensionalidade e mostrar o nervo óptico com nitidez, o Eyer sai na frente por ter uma ótica excelente e imagens de alta qualidade que podem ser visualizadas digitalmente por vários alunos. “Mais especificamente, o Eyer deveria fazer parte da matéria de semiologia. Seria fantástico, algo quase revolucionário na educação”.

Para o médico, a tecnologia não deveria ser usada apenas na área de oftalmologia, mas também naquelas em que as doenças apresentam manifestações oculares, como endocrinologia, cardiologia e neurologia. “Utilizando o EyerCloud, oftalmologistas poderiam dar suporte diagnóstico aos colegas das especialidades afins. Isto agilizaria muito o diagnóstico e manejo de complicações oculares importantes, impactando positivamente para o resultado clínico dos pacientes”, avalia.

Fábio Lavinsky não possui qualquer relação comercial ou recebe honorários da Phelcom. A entrevista para este artigo se deve à sua expertise e experiência na área médica, visando compartilhar informações relevantes sobre glaucoma e tecnologias oftalmológicas.

Amor de irmãos: a história inspiradora por trás da Phelcom

Amor de irmãos: a história inspiradora por trás da Phelcom

Na infância, o Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, sonhava em ser oftalmologista. O objetivo era ajudar pessoas que sofriam de comprometimento da retina e da visão como o seu irmão mais velho, Welber Lencione. 

Welber foi diagnosticado com alta miopia aos sete meses de vida. Durante a infância, chegou a ter 17 graus. A principal dificuldade da doença é conseguir enxergar objetos distantes com nitidez. Contudo, para quem tem alto grau, os sintomas são ainda mais graves e impactam significativamente a qualidade de vida. 

Na escola, enxergar as letras pequenas na lousa era um verdadeiro desafio para Welber. “Para eu conseguir ver bem, preciso me aproximar bastante do celular, computador ou da televisão, por exemplo. Sem os óculos não consigo nem sair de casa”, explica. 

A miopia elevada pode causar uma série de complicações oculares e danos significativos à visão. Aos 11 anos, Welber sofreu descolamento da retina em ambos os olhos. Na época, ficou internado em um hospital durante dois meses para realizar o tratamento. 

Aos 18 anos, teve um novo episódio de descolamento de retina, também nos dois olhos. Porém, já existia a técnica de cirurgia a laser. No mesmo dia, voltou para casa. Desde então, não teve mais complicações e a miopia caiu para 11 graus nos últimos anos. “Tudo isso fez eu crescer bastante interiormente. No final, o tempo vai passando e as coisas vão se acertando”, reflete. 

Atualmente, Welber leva uma vida produtiva e repleta de conquistas. Trabalha como vigilante na Universidade de São Paulo (USP) há 18 anos, tem um filho, o jovem Andrew, de 12 anos, é um leitor assíduo e, recentemente, se tornou maratonista. 

Img Welber Lencione Corrida

Welber Lencione durante uma competição.

Corrida 

Welber conta que sempre gostou muito de esporte. Há sete anos, começou a correr. “Não tenho nenhuma dificuldade relacionada à minha visão. Me sinto 100% eu na corrida”.

O atleta participa de competições em São Carlos (SP) e região há três anos. Para se preparar, treina no próprio bairro, dia sim e dia não, na companhia de alguns colegas. Em janeiro, conquistou algo inédito: completou uma maratona, em Ribeirão Preto (SP). 

Welber ganhou a companhia do filho, Andrew, nos últimos 100 metros da Maratona de Ribeirão Preto.

Welber revela que tem vontade de repetir a dose, mas na famosa Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorre anualmente em 31 de dezembro, na cidade de São Paulo. O empecilho? “É uma data muito ruim”, brinca. 

Inspiração

Na primeira cirurgia de Welber, Diego tinha quatro anos de idade. Ele precisou passar dias longe do tão querido irmão e da mãe, que ficou com o primogênito por dois meses no hospital.

Durante a infância e adolescência, Diego acompanhou toda a jornada do irmão. “Quando cresci, a vida foi me levando para outras áreas e acabei cursando Física. Na faculdade, me especializei em óptica e, quando me dei conta, já estava trabalhando com pesquisa e desenvolvimento de equipamentos oftalmológicos”, relembra Diego. 

Img Welber Lencione E O Irmao Diego Lencione

O Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, com o irmão, Welber Lencione.

Daí surgiu a Phelcom e a ideia de criar o Eyer – um retinógrafo portátil que visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e à cegueira. Os primeiros exames, dos primeiros protótipos, aconteceram nos olhos de Welber. “Foi um momento inesquecível. Criamos algo que possibilitou vermos com nitidez as alterações na retina dele e que, em breve, seria útil para muitas outras pessoas. Muitas vezes, ao longo da história da Phelcom, me vi voltando a essa essência, especialmente nos momentos mais difíceis da empresa”, revela. 

E o irmão continua sendo fonte de inspiração para Diego. Há pouco tempo, o caçula fez uma nova retinografia em Welber com o auxílio do EyerMaps, sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

A IA apontou a presença de algo novo no fundo do olho de Welber. “Meu irmão até desconfiou de um novo descolamento de retina. Mas, com mais exames, o oftalmologista concluiu que é uma espécie de membrana que nasceu no local e que não afeta a visão”, conta, aliviado. 

Sobre a Phelcom  

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016.

Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

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