Minutos. Esse é o tempo médio que o cliente brasileiro, que valoriza retornos mais imediatos, espera pelo atendimento do setor de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom para resolver questões técnicas, esclarecer dúvidas, solicitar materiais de apoio ou agendar treinamentos.
Nos demais países, ainda que o cliente apresente comportamento diferente, solicitando suporte via e-mail, a agilidade segue sendo marca registrada da Phelcom. “Normalmente, os clientes estrangeiros não nos acionam assim que surge um problema, mas quando conseguem um tempo entre suas consultas”, explica o estagiário de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Leonardo Chagas Pizzo.
Para garantir essa agilidade, a Phelcom optou em ter uma equipe própria e local no Brasil. “Diferentemente de outros serviços, nossos clientes não esperam em filas. Estamos aqui para resolver seus problemas de forma rápida e sem complicações”, ressalta o consultor técnico de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Hygor Nunes.
Com isso, o time desenvolveu uma relação próxima com vários clientes. “Hoje, já conseguimos identificar o perfil de cada pessoa e, assim, atendê-la de maneira personalizada, de acordo com suas necessidades”, explica o coordenador de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Rodrigo Cabrera.
Equipe de Pós-Vendas e Suporte Técnico da Phelcom no Brasil.
Treinamentos
Após adquirir um produto da Phelcom Technologies, a equipe de Pós-Vendas entra em contato para agendar o treinamento online de manuseio do equipamento e das tecnologias embarcadas, como a plataforma online para gerenciamento de exames, EyerCloud, e o EyerMaps, sistema de inteligência artificial que detecta com precisão diversas alterações na retina.
“O Eyer é um retinógrafo multifuncional que oferece uma variedade de recursos e é importante capacitar nossos clientes para aproveitarem ao máximo todas as funcionalidades do aparelho”, ressalta o estagiário de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Pablo Sathler.
Entretanto, a capacitação é opcional. “Nós disponibilizamos nossa agenda para que o cliente escolha o melhor dia e horário para ele. Além disso, solicitamos a presença de pelo menos duas pessoas para que possam ter a experiência de fazer as imagens entre si, alinhando possíveis dúvidas sobre o uso”, reforça a analista de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Tatiane Fragalli.
Cabrera explica que, além do treinamento inicial, o cliente pode realizar quantas capacitações desejar durante o período de um ano de garantia do Eyer, sempre gratuitamente. “Muitas vezes, o cliente quer tirar dúvidas sobre como editar as imagens ou configurar os circuitos, por exemplo. Então, nós preparamos treinamentos personalizados conforme as suas necessidades”.
A Phelcom também disponibiliza continuamente materiais educativos e de apoio a fim de sanar as dúvidas mais frequentes, como folders, vídeos em formato de pílulas informativas e infográficos com orientações detalhadas e dicas práticas para maximizar a utilização do Eyer. Para ter acesso, é só entrar em contato com o setor de Pós-Venda pelo WhatsApp (16) 99732-2040.
Para solicitação de suporte técnico, a Phelcom utiliza um sistema de comunicação para abertura de chamados por formulário da plataforma Jira através do link: Suporte Técnico Phelcom, o qual garante mais agilidade no atendimento das solicitações.
Tatiane Fragalli ministra treinamentos online para manuseio dos produtos da família Eyer.
Phelcom Care
Além da garantia padrão de um ano, a Phelcom disponibiliza o programa PhelcomCare: um pacote de serviços e suportes premium projetados para aprimorar a experiência com os produtos Phelcom. Nele, o cliente tem acesso aos benefícios exclusivos, sendo eles:
Garantia estendida;
Treinamentos ilimitados;
Manutenção preventiva;
Atendimento prioritário;
Envio de equipamento backup.
Eyer
O Eyer apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, ROP, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão.
Recentemente, foi aprovado nos Emirados Árabes e está com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.
A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.
Recentemente, a Phelcom lançou o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
A Phelcom acaba de lançar o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
O novo equipamento conta com retinografias coloridas e red free com campo visual de 55º e ferramentas para capturas do segmento anterior utilizando diferentes tipos de luz para exames de superfície ocular e periocular, lesões de córnea com luz azul cobalto e meibografia por meio de luz infravermelha.
O lançamento ocorreu simultaneamente no Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia (CNNO), em Maceió (AL), e no Refrativa R.I.O 2024, no Rio de Janeiro (RJ), no início de março.
“O Eyer 2 representa um novo conceito em equipamentos portáteis. Com este produto, buscamos fortalecer nossa posição de excelência no mercado, alcançar um número maior de médicos e abranger diversas áreas da oftalmologia. Dessa forma, podemos impactar positivamente na visão de mais pessoas, cumprindo assim nossa missão como empresa”, afirma o Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione.
Melhorias e novas funcionalidades
O Eyer2 possui diversas funcionalidades que contribuem com a prática clínica oftalmológica. “Destaco o aumento do Campo de Visada Instantâneo (FOV) das retinografias de 45º para 55º na horizontal, a melhora da qualidade da imagem e o acréscimo da presença do módulo frontal de segmento anterior, que permite agora fotodocumentar a superfície ocular e periocular em alta resolução e em diferentes espectros de iluminação”, enumera Lencione.
Um estudo clínico realizado pela Phelcom com o Eyer2 em um mutirão de retinopatia diabética revelou que, muitas vezes, a região temporal da retina não era adequadamente registrada. Agora, com apenas uma foto, é possível observar uma área maior da retina e, assim, identificar as lesões mais facilmente.
A luz infravermelha auxilia na detecção de alterações na coróide, como o nevus, pois penetra mais profundamente nas estruturas do fundo do olho, e na realização da meibografia. Esse exame, que avalia as glândulas de meibômio localizadas na pálpebra, é fundamental na investigação da síndrome do olho seco, doença que afeta 26 milhões de pessoas só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
O aparelho tem um design robusto e uma experiência do usuário intuitiva e fluída, além de um adaptador de lâmpada de fenda conectado por imantação. “Ceratites, úlcera de córnea, corpo estranho na córnea e pterígio são alguns exemplos que o oftalmologista pode facilmente identificar com a lâmpada de fenda, mas que muitas vezes não conseguia registrar para compartilhar com o paciente ou mesmo para acompanhar a evolução clínica”, complementa Lencione.
O Eyer2 também realiza exames visuais com apenas um clique, em poucos segundos e conta com a plataforma online para gerenciamento de exames EyerCloud. Além disso, é possível habilitar a inteligência artificial EyerMaps, que sinaliza as áreas da retina com possíveis anomalias.
“O módulo por conexão imantada faz imagens fantásticas do segmento anterior do olho”
O oftalmologista Fernando Korn Malerbi utiliza o Eyer desde 2020 em seu consultório, hospitais, ações sociais e em trabalhos científicos, como os resultados do rastreamento de retinopatia diabética no sertão de Sergipe, apresentados no ARVO 2023, nos Estados Unidos, um dos congressos mais renomados de oftalmologia.
Devido ao constante uso do equipamento, a Phelcom convidou o oftalmologista para testar o Eyer2. “Minha experiência foi muito boa. As imagens são fantásticas, com um salto de qualidade em relação às da versão original, que já são boas”, conta.
Malerbi também ressalta as vantagens das novas funcionalidades e a simplicidade para acoplar o DOC, base de carregamento do equipamento, e os periféricos. “O módulo por conexão imantada faz imagens fantásticas do segmento anterior do olho e é fácil de encaixar no Eyer2”.
Dentre os casos documentados com o novo equipamento, o oftalmologista destaca uma suspeita de neoplasia. “Enviei a foto para um colega especialista nesta área avaliar. Logo em seguida, ele agendou uma consulta com o paciente”, relata.
Eyer2
O retinógrafo portátil Eyer2 oferece potência, versatilidade e inteligência para simplificar a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do novo portátil, destacam-se:
Registros com apenas um clique;
Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevus de coróide e olho seco evaporativo;
Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
Retinografias panorâmicas com até 120°;
Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de patologias;
Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Eyer2 e EyerCloud
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
A Clínica Lavinsky, em Porto Alegre (RS), utiliza o retinógrafo portátil Eyer para tirar fotografias do fundo do olho para registro e acompanhamento dos pacientes. O equipamento é usado com mais frequência em uma das unidades em que a tomografia de coerência óptica (OCT) não conta com essa opção.
“Por exemplo, em casos de glaucoma, o exame de OCT fornece informações estruturais fundamentais para o diagnóstico e progressão, mas apenas a foto mostra achados como a hemorragia do disco óptico. Combinando os dois exames, conseguimos diagnosticar melhor e acompanhar o progresso da doença. Dessa forma, a retinografia é imprescindível no glaucoma”, afirma o especialista em glaucoma e coordenador da Unidade Diagnóstica da Clínica Lavinsky, Fábio Lavinsky.
Fábio Lavinsky é especialista em glaucoma, pesquisador e coordenador da Unidade Diagnóstica da Clínica Lavinsky.
As imagens feitas com o Eyer são disponibilizadas na plataforma online EyerCloud, permitindo a documentação completa, acompanhamento dos pacientes e laudos remotos.
Do mesmo modo, a imagem do fundo do olho auxilia na identificação de outros problemas na retina. “Por isso, o Eyer pode ser um diferencial para o diagnóstico do glaucoma, já que faz uma fotografia excepcional”, ressalta.
Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.
Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.
Lavinsky também utiliza o sistema de inteligência artificial (IA) EyerMaps, embarcado no Eyer, que detecta possíveis alterações retinianas em tempo real. Caso uma suspeita de alteração seja identificada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. “Para as clínicas que não tem a OCT, isso pode ser um direcionador para solicitar o exame”.
O oftalmologista pontua que a IA ainda não identifica com precisão alterações do nervo óptico como a escavação. Entretanto, o Eyer oferece ferramentas específicas para o diagnóstico da doença.
Estereofoto e CDR – Cup to Disk Ratio
A estereofoto é um vídeo produzido pelo Eyer a partir da sobreposição das retinografias com nervo e mácula no centro da imagem. Desse modo, o médico pode ter uma visualização mais nítida da região de interesse para diagnóstico do glaucoma.
Estereofoto produzido pelo Eyer.
Já a ferramenta CDR – Cup to Disk Ratio apresenta a relação percentual entre nervo óptico e escavação, medida que, junto a outros achados clínicos e diagnósticos, pode indicar a presença ou risco da doença.
Com poucos cliques e a partir da seleção dos círculos que contornam o nervo e a escavação, na tela do próprio equipamento, o Eyer, além do cálculo do CDR, apresenta também as medidas da RIMA neural e o gráfico ISNT, métricas que apoiam a interpretação diagnóstica do exame de forma rápida e mais precisa.
Ferramenta CDR – Cup to Disk Ratio embutida no Eyer.
Educação
Atualmente, Lavinsky está nos Estados Unidos atuando como pesquisador em imagem e oftalmologia no Wills Eye Hospital, na Filadélfia, Pensilvânia. Mas, também integra o corpo docente do curso de medicina da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS).
Além de trazer melhores resultados clínicos para os pacientes, o professor acredita que o Eyer pode auxiliar no ensino dos futuros médicos. “O Eyer deveria ser como um estetoscópio para a medicina. Os cursos deveriam possuir alguns aparelhos em equipes de medicina interna e em especialidades afins para realização de fotos de pacientes com patologias sistêmicas com repercussão ocular e em sala de aula, além de promoverem a discussão com os alunos dos achados na retina e suas repercussões nos olhos”, reflete.
Lavinsky explica que o oftomoscópio direto tem o campo de visão muito pequeno. Apesar de apresentar algumas vantagens, como a tridimensionalidade e mostrar o nervo óptico com nitidez, o Eyer sai na frente por ter uma ótica excelente e imagens de alta qualidade que podem ser visualizadas digitalmente por vários alunos. “Mais especificamente, o Eyer deveria fazer parte da matéria de semiologia. Seria fantástico, algo quase revolucionário na educação”.
Para o médico, a tecnologia não deveria ser usada apenas na área de oftalmologia, mas também naquelas em que as doenças apresentam manifestações oculares, como endocrinologia, cardiologia e neurologia. “Utilizando o EyerCloud, oftalmologistas poderiam dar suporte diagnóstico aos colegas das especialidades afins. Isto agilizaria muito o diagnóstico e manejo de complicações oculares importantes, impactando positivamente para o resultado clínico dos pacientes”, avalia.
Fábio Lavinsky não possui qualquer relação comercial ou recebe honorários da Phelcom. A entrevista para este artigo se deve à sua expertise e experiência na área médica, visando compartilhar informações relevantes sobre glaucoma e tecnologias oftalmológicas.
Na infância, o Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, sonhava em ser oftalmologista. O objetivo era ajudar pessoas que sofriam de comprometimento da retina e da visão como o seu irmão mais velho, Welber Lencione.
Welber foi diagnosticado com alta miopia aos sete meses de vida. Durante a infância, chegou a ter 17 graus. A principal dificuldade da doença é conseguir enxergar objetos distantes com nitidez. Contudo, para quem tem alto grau, os sintomas são ainda mais graves e impactam significativamente a qualidade de vida.
Na escola, enxergar as letras pequenas na lousa era um verdadeiro desafio para Welber. “Para eu conseguir ver bem, preciso me aproximar bastante do celular, computador ou da televisão, por exemplo. Sem os óculos não consigo nem sair de casa”, explica.
A miopia elevada pode causar uma série de complicações oculares e danos significativos à visão. Aos 11 anos, Welber sofreu descolamento da retina em ambos os olhos. Na época, ficou internado em um hospital durante dois meses para realizar o tratamento.
Aos 18 anos, teve um novo episódio de descolamento de retina, também nos dois olhos. Porém, já existia a técnica de cirurgia a laser. No mesmo dia, voltou para casa. Desde então, não teve mais complicações e a miopia caiu para 11 graus nos últimos anos. “Tudo isso fez eu crescer bastante interiormente. No final, o tempo vai passando e as coisas vão se acertando”, reflete.
Atualmente, Welber leva uma vida produtiva e repleta de conquistas. Trabalha como vigilante na Universidade de São Paulo (USP) há 18 anos, tem um filho, o jovem Andrew, de 12 anos, é um leitor assíduo e, recentemente, se tornou maratonista.
Welber Lencione durante uma competição.
Corrida
Welber conta que sempre gostou muito de esporte. Há sete anos, começou a correr. “Não tenho nenhuma dificuldade relacionada à minha visão. Me sinto 100% eu na corrida”.
O atleta participa de competições em São Carlos (SP) e região há três anos. Para se preparar, treina no próprio bairro, dia sim e dia não, na companhia de alguns colegas. Em janeiro, conquistou algo inédito: completou uma maratona, em Ribeirão Preto (SP).
Welber ganhou a companhia do filho, Andrew, nos últimos 100 metros da Maratona de Ribeirão Preto.
Welber revela que tem vontade de repetir a dose, mas na famosa Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorre anualmente em 31 de dezembro, na cidade de São Paulo. O empecilho? “É uma data muito ruim”, brinca.
Inspiração
Na primeira cirurgia de Welber, Diego tinha quatro anos de idade. Ele precisou passar dias longe do tão querido irmão e da mãe, que ficou com o primogênito por dois meses no hospital.
Durante a infância e adolescência, Diego acompanhou toda a jornada do irmão. “Quando cresci, a vida foi me levando para outras áreas e acabei cursando Física. Na faculdade, me especializei em óptica e, quando me dei conta, já estava trabalhando com pesquisa e desenvolvimento de equipamentos oftalmológicos”, relembra Diego.
O Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, com o irmão, Welber Lencione.
Daí surgiu a Phelcom e a ideia de criar o Eyer –um retinógrafo portátil que visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e à cegueira.Os primeiros exames, dos primeiros protótipos, aconteceram nos olhos de Welber. “Foi um momento inesquecível. Criamos algo que possibilitou vermos com nitidez as alterações na retina dele e que, em breve, seria útil para muitas outras pessoas. Muitas vezes, ao longo da história da Phelcom, me vi voltando a essa essência, especialmente nos momentos mais difíceis da empresa”, revela.
E o irmão continua sendo fonte de inspiração para Diego. Há pouco tempo, o caçula fez uma nova retinografia em Welber com o auxílio do EyerMaps, sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.
A IA apontou a presença de algo novo no fundo do olho de Welber. “Meu irmão até desconfiou de um novo descolamento de retina. Mas, com mais exames, o oftalmologista concluiu que é uma espécie de membrana que nasceu no local e que não afeta a visão”, conta, aliviado.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
De olho na temporada 2024, o time do Flamengo passou por uma bateria de exames e testes físicos nos dias 8 e 9 de janeiro, no Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, os jogadores também fizeram um check-up dos olhos. “É o primeiro clube profissional de futebol da América Latina que inclui, dentro do centro de treinamento, exames oftalmológicos na rotina de avaliação médica dos atletas”, afirma o oftalmologista do Flamengo, Almyr Sabrosa.
Dentre os principais exames realizados, estão o teste de acuidade visual, aferição da pressão intraocular, fundoscopia e retinografia. Esses dois últimos foram feitos com o auxílio do retinógrafo portátil Eyer. Acoplado a um smartphone, o equipamento realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem midríase, e disponibiliza as imagens na plataforma online EyerCloud, permitindo a documentação completa e acompanhamento dos pacientes.
Sabrosa conta que muitos jogadores ainda não haviam feito uma avaliação completa dos olhos. “O Eyer disponibiliza a foto do fundo de olho do paciente no próprio aparelho, instantes após a captura. Isso fez tanto sucesso entre o time que até a comissão técnica e demais funcionários quiseram fazer os exames ali na hora”, revela.
O oftalmologista também atende em seu consultório os atletas olímpicos do Flamengo, por meio da parceria entre o Centro Unificado de Identificação e Desenvolvimento de Atleta de Rendimento (Cuidar) e o Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro (IORJ).
Mas, é a primeira vez que o médico conseguiu levar parte do seu consultório para avaliações no centro de treinamento (CT). “É muito difícil tirar os jogadores de alta performance da rotina, sem atrapalhar o rendimento. Por isso, fazer os exames no CT é muito importante”, ressalta.
Sabrosa explica que a portabilidade do Eyer facilitou a realização de parte dos exames oftalmológicos necessários aos atletas. O médico optou pelo equipamento por utilizá-lo há seis anos no mutirão “RJ contra a diabetes”, feito anualmente no Hospital da Gamboa, no Rio de Janeiro.
“Além da portabilidade, as imagens feitas pelo Eyer possibilitam uma avaliação bem detalhada da parte central do nervo óptico e de parte da vascularização do fundo do olho. Além disso, é um exame que não causa dor e não precisa necessariamente de midríase. Dessa forma, ganhamos mais tempo para avaliar todos no Flamengo”, afirma.
Com o armazenamento dos exames no EyerCloud, o oftalmologista já planeja usá-los para a próxima temporada. “Poderemos comparar com as imagens anteriores. Com isso, esperamos contribuir com a melhora constante da performance dos atletas”, ressalta.
Flamengo é o primeiro clube da América Latina a realizar exames dos olhos no centro de treinamento.
Eyer
O Eyer apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, ROP, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão.
Recentemente, foi aprovado nos Emirados Árabes e está com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.
A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.
Confira o calendário dos principais congressos e simpósios da oftalmologia previstos para 2024. Crie a sua programação para o ano para ficar por dentro dos avanços científicos, novas técnicas, inovações oftalmológicas, networking e excelentes negociações com os principais players do segmento.
Estamos ansiosos para nos encontrarmos nos congressos e compartilharmos experiências sobre o impacto da retinografia portátil na vida dos pacientes em todo o mundo! Nos vemos em breve!
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