O oftalmologista e docente do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eduardo Ferrari Marback, utiliza o retinógrafo portátil Eyer desde 2019 em seu consultório, na cidade de Salvador (BA), e em suas aulas na universidade.
Recentemente, Marback adquiriu o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Especialista em oncologia ocular, o oftalmologista utiliza o equipamento para acompanhar a evolução de tumores intraoculares, tumores de superfície e as diversas lesões que fazem diagnóstico diferencial com neoplasias do olho. “Documentar e monitorar a evolução é fundamental para entender o comportamento dessas lesões”, explica.
Oftalmologista Eduardo Marback realizando exame em paciente com Eyer2.
Os exames são enviados instantaneamente para a plataforma em nuvem EyerCloud, diretamente no prontuário do paciente. Nas consultas subsequentes, o médico refaz as imagens e mostra a evolução ao paciente em tempo real, permitindo que ele compreenda melhor as mudanças e o progresso no diagnóstico.
O Eyer2 possui novas funcionalidades, como retinografias coloridas e red free com campo visual de 55º, e ferramentas para capturas do segmento anterior utilizando diferentes tipos de luz para exames de superfície ocular e periocular. “Com o campo de visão mais amplo, a câmera mais potente e o módulo por conexão imantada para fotografar o segmento anterior, consigo documentar os tumores de superfície ocular com alta qualidade”, afirma.
Imagem feita com Eyer2 mostra neoplasia escamosa de conjuntiva antes de cirurgia. Foto: Eduardo Ferrari Marback.
Resultado da cirurgia de neoplasia escamosa de conjuntiva. Imagem feita com Eyer2. Foto: Eduardo Ferrari Marback.
Universidade
Ocasionalmente, Marback usa o Eyer2 no diagnóstico de outras doenças oculares em seu consultório, como retinopatia diabética, neuropatia ótica e glaucoma. Em atendimentos de urgência, o médico vê grande vantagem em ter o Eyer2 disponível. “Nesses locais, é fantástico para a documentação. Além de mostrarmos e explicarmos a lesão ao paciente e à família, em casos de trauma, é importante documentar por questões legais”, ressalta.
Como é possível acessar os exames no EyerCloud de qualquer lugar, o oftalmologista usa as imagens para ensinar os alunos a identificar diversas doenças oculares. O docente também leva o Eyer2 para a sala de aula e demonstra como realizar os exames de fundo de olho com o aparelho. “Os estudantes fazem os exames entre si e analisam a estrutura do próprio olho”, conta.
Vasoproliferativo de retina capturado com Eyer2. Foto: Eduardo Ferrari Marback.
Eyer2
O retinógrafo portátil Eyer2 possui novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. A luz infravermelha auxilia na detecção de alterações na coróide, como o nevo, e na realização da meibografia. Já a luz azul cobalto ajuda a identificar lesões na córnea.
O novo equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Com isso, a nova tecnologia simplifica a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do portátil, destacam-se:
- Registros com apenas um clique;
- Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
- Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
- Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
- Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
- Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevo de coróide e olho seco evaporativo;
- Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
- Retinografias panorâmicas com até 120°;
- Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
- Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de doenças;
- Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
- Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
- Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
- Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.