A startup Phelcom Technologies acaba de bater um recorde: a fabricação do seu 100º Eyer, retinógrafo portátil que realiza exames de retina pelo smartphone. Inovador no mercado, o aparelho foi lançado em abril e já possui fila de espera. “O Eyer foi muito bem aceito pelos médicos, tanto que alcançamos a nossa meta de produção com bastante antecedência”, revela o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
O equipamento já está presente em todas as regiões do Brasil. Inclusive, em instituições como USP, Unifesp, Hospital Albert Einstein e Santa Casa de São Paulo. Até o momento, mais de cinco mil exames foram feitos. O objetivo é impactar 50 mil pessoas logo no primeiro ano de lançamento.
O Eyer funciona por meio de tecnologia móvel e telemedicina. Os dados dos exames são disponibilizados no sistema de nuvem EyerCloud e o diagnóstico pode ser feito remotamente. “Aliado à portabilidade e o custo baixo, o Eyer democratiza o acesso aos exames de retina para mais pessoas. Isso principalmente em comunidades afastadas e em regiões com infraestrutura deficiente em saúde. Hoje, 85% das cidades brasileiras não possuem serviços de oftalmologia”, explica o cofundador e COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira.
Phelcom Eyer
Primeiro produto da startup, o Eyer é o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão.
O aparelho funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma online EyerCloud para serem analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial, que atingem mais de 250 milhões de pessoas e ocorre em mais de 75% dos casos por falta de prevenção e correto tratamento.
Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
Para desenvolver o seu primeiro produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio das incubadoras Supera Parque e Eretz.bio, essa última do Hospital Israelita Albert Einstein.