No início de 2019, um colega apresentou o smartdevice Phelcom Eyer ao oftalmologista e especialista em retina Gustavo Melo. Acoplado a um smartphone, o equipamento realiza exames de fundo do olho com alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, o Eyer Cloud, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
“Investi na tecnologia por acreditar que seria um aparelho que poderia revolucionar a maneira como se rastreia e diagnostica a retinopatia diabética na população que não costuma ser monitorada com a devida regularidade nos consultórios oftalmológicos”, conta.
Hoje, Melo já realizou mais de dois mil exames com os dois aparelhos que possui. Um deles é utilizado em uma clínica endocrinológica para rastreamento de pacientes com diabetes. “Os que apresentam alguma alteração são encaminhados para avaliação oftalmológica detalhada. Já os que possuem taxas normais são reexaminados anualmente”, explica.
Oftalmologista Gustavo Melo
O segundo Eyer é usado para rastreamento de retinopatia diabética em unidades públicas de saúde em Aracaju (SE) e cidades do interior do estado, em ações voluntárias por meio de parceria com gestores públicos. “A finalidade é ser uma forma contínua de realizar campanhas de detecção precoce e conscientização sobre a doença”, afirma.
Além disso, Melo revela que, em conjunto com o oftalmologista Fernando Malerbi, está desenvolvendo um projeto para rastreamento e tratamento de retinopatia diabética na população de 13 munícipios do sertão sergipano. A ação será em parceria com a ONG norte-americana Retina Global e a Phelcom Technologies, startup responsável pelo Eyer.
“Acho que o Eyer é um marco revolucionário no atendimento primário, pois poderá alterar a forma como os gestores de saúde previnem a cegueira por retinopatia diabética”, avalia. Para o oftalmologista, o uso do equipamento também no SUS deve diminuir o custo da avaliação por paciente.
Phelcom Eyer
Imagem feita pelo oftalmologista Gustavo Melo com o Eyer.
Sobre as vantagens da tecnologia, Melo relata que o manuseio é muito fácil, as imagens têm alta qualidade e o custo-benefício é excelente. Em relação à plataforma on-line EyerCloud, o médico ressalta a interface muito amigável e processamento extremamente veloz. “Talvez essa ferramenta seja uma das melhores características do Eyer”, afirma.
O Phelcom Eyer é integrado ao Eyer Cloud, permitindo o armazenamento e gerenciamento dos exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Dentre as principais funcionalidades, estão a possibilidade de separar as informações de pacientes com mais de uma clínica e visualizar ambos dentro da plataforma; localizar um paciente por nome ou data do exame; e criar templates de laudos com modelos pré-prontos disponíveis no sistema.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
A ferramenta pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Imagem feita pelo oftalmologista Gustavo Melo com o Eyer.
Sobre o suporte para lâmpada de fenda da Phelcom, que permite a fixação do Eyer, o oftalmologista conta que facilita bastante a realização dos exames por manter o aparelho estático. E, com a pandemia do novo coronavírus, também evita o contato da mão do operador com a pele do paciente.
“O Eyer é um verdadeiro divisor de águas na forma como se detecta e trata retinopatia diabética, assim como outras doenças da retina”, finaliza Melo.
Phelcom Technologies
O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
Imagem feita pelo oftalmologista Gustavo Melo com o Eyer.
Para um dos oftalmologistas mais renomados do Brasil, a tecnologia é fundamental no atendimento primário porque permite detectar doenças oculares de forma mais rápida, simples e barata.
Há 20 anos, o oftalmologista Rubens Belfort Jr. busca maneiras eficientes de empregar a telemedicina no diagnóstico de doenças oculares. “Inicialmente, os aparelhos eram muito caros e pesados, o que tornava muito difícil, principalmente no Brasil, usarmos a teleoftalmologia”, relembra Belfort.
Entretanto, nos últimos anos, surgiram modelos mais modernos, práticos e baratos no mercado. Um deles é o smartdevice Phelcom Eyer, que acoplado ao smartphone, realiza exames de fundo de olho em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Além disso, permite o envio e o armazenamento da fotografia em uma plataforma on-line para laudo remoto.
Por meio da comunidade científica, Belfort conheceu o equipamento ainda na fase de desenvolvimento. “Acompanhei todo o processo e auxiliei no aprimoramento desta tecnologia que revoluciona a possibilidade de expansão no diagnóstico de doenças oftalmológicas. E não apenas no Brasil, mas em todos os países, já que a falta de recurso financeiros é geral”, afirma.
Contudo, o médico nunca teve nenhum relacionamento comercial com a empresa que criou o dispositivo, a startup Phelcom Technologies.
Belfort avalia que o aparelho possui vantagens significativas em relação aos retinógrafos tradicionais, como portabilidade, fácil manuseio, alta qualidade das imagens e preço extremamente acessível. “Esse tipo de tecnologia é muito importante não apenas na oftalmologia, mas também para outras especialidades, como endocrinologia, geriatria e reumatologia. Além disso, os estudantes de medicina precisam aprender a usar esse modelo de aparelho e aposentar o de antigamente, que existe há mais de 150 anos e está totalmente superado”, pontua.
Instituto da Visão
Desde 2019, o Eyer é utilizado diariamente pela equipe de Belfort no atendimento primário de pacientes SUS no Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia (IPEPO), popularmente conhecido como Instituto da Visão, em São Paulo. A entidade é sem fins lucrativos, de caráter filantrópico e vinculada ao Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Belfort é professor titular no Departamento de Oftalmologia desde 1991.
O Instituto da Visão presta serviços médicos por meio de diagnósticos, tratamentos clínicos e cirúrgicos em projetos assistenciais e didáticos. Atualmente, atende aproximadamente 80 mil pacientes SUS com o auxílio da teleoftalmologia. Com um treinamento rápido, os profissionais da área, como técnicos, enfermeiros e estudantes, sob a supervisão dos médicos, realizam os exames. Até hoje, já foram feitos mais de 80 mil exames para detecção de doenças como glaucoma, catarata, retinopatia diabética, maculopatias, toxoplasmose e outras.
“A nossa experiência mostra que a cada 1 mil pacientes, 850 não apresentam uma doença com necessidade de encaminhamento e tratamento. Na verdade, 85% precisam de óculos ou apresentam sintomas de olho seco ou problemas menos perigosos. Portanto, através dessa tecnologia, nós conseguimos fazer o diagnóstico e já encaminhar esses 15% para o tratamento correto. Isso proporciona uma enorme economia de tempo e de recursos para o sistema médico e também ao paciente. Todos ganham”, ressalta Belfort.
Neste sentido, o oftalmologista avalia que o uso do Eyer no atendimento primário é fundamental, pois dá poder aos profissionais para detectar, de forma mais rápida e simples, doenças oculares. “Esse é o futuro. Mais ainda: em alguns anos, o próprio paciente poderá se autoexaminar. Esse é o caminho que essa tecnologia está permitindo”, reflete.
Ações sociais e pesquisas
Belfort também usa o Eyer em ações médicas e em pesquisas da Unifesp. “Utilizamos no Centro de Oncologia Ocular do Amazonas, em Manaus, e a partir desse ano, também usaremos no nosso campus avançado em Rondônia, em parceria com a USP”, conta.
Em relação às pesquisas, a mais recente contou com o Eyer na detecção do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em lesões nas retinas. A descoberta é inédita. O trabalho foi realizado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelo cientista Wanderley de Souza e publicado no periódico JAMA Ophthalmology.
Os pesquisadores, liderados por Belfort, fotografaram o fundo do olho de um paciente com o Eyer. “A qualidade da imagem é muito boa. Com certeza, não é inferior a outros modelos muito mais caros. Provavelmente, é até melhor do que estes. A qualidade é tão boa que as fotografias feitas na pesquisa são aceitas nas melhores revistas de oftalmologia do mundo”, afirma Belfort.
Com a evolução da vacinação em todo o país, os tradicionais congressos e eventos do segmento da Oftalmologia começam a retornar com todos os protocolos e cuidados para a preservação da saúde de todos os participantes.
Confira os congressos que a Phelcom Technologies estará presente:
65º Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) Data: 21 a 23 de outubro de 2021, das 8h às 18h30 Local: Centro de Convenções de Natal Cidade: Natal/RN Estande da Phelcom: 319
X Congresso Brasileiro da SOBLEC Data: 13 e 14 de novembro de 2021, das 8h às 18h Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo/SP Estande da Phelcom: 14
XX Congresso da Sociedade Caipira de Oftalmologia Data: 19 e 20 de novembro de 2021 Local: Sociedade de Medicina e Cirurgia de São José do Rio Preto – APM (991) Cidade: São José do Rio Preto|SP Estande da Phelcom: 9
Congresso de Oftalmologia USP 2021 (COUSP) Data: 03 e 04 de dezembro de 2021 Local: Centro de Convenções Rebouças Cidade: São Paulo/SP Estande da Phelcom: 01b
Sobre a Phelcom
Phelcom é uma startup que une tecnologia e saúde. Criamos dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso, oferecendo mais, com menos e para mais pessoas.
Estaremos nos congressos apresentando o Eyer, o Smart Medical Device portátil que realiza retinografias com qualidade de equipamento de mesa que conecta médico e paciente, agregando mais valor às consultas. Nos últimos 24 meses, mais de 400 mil exames foram realizados com o Eyer em todo o país.
Vá até os nossos estandes, conheça e experimente o Eyer pessoalmente! Estaremos com condições especiais para os congressistas. Nos vemos lá!
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Uma pesquisa realizada em dois centros de referência para covid-19 no Rio de Janeiro (RJ) identificou alterações na retina de pacientes internados em estado grave. O estudo ocorreu em maio de 2020, nos hospitais de clínica Mario Lioni e de Jacarepaguá, e foi publicado no periódico Plos One em dezembro do mesmo ano.
Os pesquisadores utilizaram o smartdevice Phelcom Eyer para fazer a retinografia em 47 olhos de 25 pacientes. Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, o Eyer Cloud, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
“Nosso estudo demonstrou que, dos pacientes internados em estado grave para estabilização clínica da covid-19, 12% apresentaram algum achado”, conta um dos médicos responsáveis pelo trabalho, Rafael Lani Louzada, residente de oftalmologia no Hospital da Gamboa (RJ).
O residente de oftalmologia, Rafael Lani Louzada, é um dos responsáveis pelas descobertas realizadas no trabalho.
Destes, um homem de 35 anos, que teve diversas intercorrências clínicas durante a internação, manifestou infartos bilaterais na camada de fibras nervosas e micro-hemorragias no feixe papilomacular; outro homem de 56 anos, que precisou ser submetido a anticoagulação plena, teve hemorragia em forma de “chama de vela” unilateral e isolada; e um terceiro homem hipertenso de 49 anos apresentou micro-hemorragias retinianas discretas e bilaterais.
Para Louzada, o estudo mostra que alterações retinianas podem ocorrer em casos graves de covid-19. “Provavelmente, eram secundárias a intercorrências clínicas ou comorbidades em vez de um dano direto por SARS-CoV-2, já que não foi possível correlacionar o problema diretamente com o vírus. Desse modo, os achados retinianos podem ser marcadores importantes e facilmente acessíveis de intervenções terapêuticas, além de sentinelas de doenças neurológicas e sistêmicas durante a pandemia”.
O médico ressalta que novos estudos, com número maior de pacientes, são necessários para estabelecer correlações estatísticas entre a covid-19 e lesões retinianas.
Phelcom Eyer
Louzada afirma que o Phelcom Eyer foi fundamental para o projeto, já que o estudo se baseou na avaliação de pacientes que estavam internados em isolamento, com um vírus altamente contagioso e pouco estudado. “A utilização de um aparelho portátil, de fácil manipulação e higienização, possibilitou darmos um passo a mais na busca de uma melhor compreensão dessa doença que tanto aflige a humanidade”, observa.
Ainda sobre o equipamento, o pesquisador também ressalta outras vantagens: curva de aprendizado curta, backup rápido das imagens e possibilidade de análise minuciosa em qualquer computador com acesso à internet. “Sem contar que as retinografias adquiridas são muito bonitas, com ótima resolução, e as fotos coloridas são automaticamente duplicadas com imagens red-free”, analisa.
Além da pandemia
Louzada também destaca que a facilidade técnica da avaliação retiniana com o Eyer abre novos horizontes para exames de triagem, não apenas no contexto pandêmico atual, como também para outras doenças oftalmológicas. “Ter a possibilidade de adquirir retinografias de maneira portátil, fácil, prática e por meio de um backup de imagens acessível, permitindo o estudo cuidadoso de cada um remotamente, é fundamental para o avanço em pesquisas oftalmológicas e melhores diagnósticos”, finaliza.
Foi durante o XIX Congresso Caipira, em junho de 2019, em Bauru (SP), que o oftalmologista Flávio Augusto Schiave Germano conheceu o recém-lançado smartdevice Phelcom Eyer.
Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
Alguns meses depois, o médico procurou por dispositivos semelhantes no congresso anual da Academia Americana de Oftalmologia. “Mas o equipamento nacional, de São Carlos, mostrou ser superior tanto na qualidade das imagens quanto no design. É leve, portátil e o manuseio é rápido e intuitivo, o que facilita o uso em qualquer situação”, afirma Germano.
Em setembro de 2020, o oftalmologista adquiriu o smartdevice. Hoje, utiliza todos os dias em seu consultório e no serviço de residência médica do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO), em Bauru (SP).
Nos últimos seis meses, realizou mais de 1,1 mil exames, totalizando aproximadamente 5,5 mil imagens. Como o serviço de residência médica trabalha com o ambulatório de glaucoma, os principais registros são do disco óptico e as fibras ao redor e do campo visual.
Phelcom Eyer
Germano destaca dois recursos do Phelcom Eyer. “Não precisa realizar o exame sob midríase, o que dá mais segurança em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, e é possível fazer a correção do grau da miopia e hipermetropia em até 20 D”, ressalta.
Os outros pontos positivos avaliados pelo médico são a rapidez no cadastro e no registro de imagens e a resolução das fotografias. “É ótima e, mesmo encaminhando os exames para laudo, a qualidade da imagem se mantém”, afirma.
Para o oftalmologista, o aparelho possui ótimo custo-benefício. “É um investimento que traz vários benefícios: auxilia no departamento acadêmico da residência médica, os pacientes se sentem mais seguros com acompanhamento regular por meio das retinografias e a descrição no prontuário médico ganha mais consistência e fidedignidade”, pontua.
Eyer Cloud
O Phelcom Eyer é integrado à plataforma on-line Eyer Cloud, que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
“O Eyer Cloud é simples, moderno e intuitivo”, avalia Germano. Dentre as principais funcionalidades, estão a possibilidade de separar as informações de pacientes com mais de uma clínica e visualizar ambos dentro da plataforma; localizar um paciente por nome ou data do exame; e criar templates de laudos com modelos pré-prontos disponíveis no sistema.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
A ferramenta pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Lâmpada de fenda
Suporte para lâmpada de fenda da Phelcom. Observação: foto realizada antes da pandemia de covid-19.
Sobre o suporte para lâmpada de fenda da Phelcom, que permite a fixação do Eyer, Germano ressalta que facilita a realização da documentação ao promover agilidade e otimizar o alinhamento entre o rosto do paciente e o retinógrafo portátil.
“O dispositivo também oferece a vantagem de não precisar ter contato direto entre as pálpebras e cílios dos pacientes com o aparelho, o que garante mais segurança na pandemia”, observa.
Phelcom Technologies
O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
“A Phelcom consegue sintetizar o que há de melhor nas startups: agilidade na comunicação, alta resolutividade no suporte técnico e inovação em favor dos pacientes. Sem dúvida, o Eyer é um ótimo investimento em um arsenal diagnóstico cada vez mais importante na prática oftalmológica”, avalia Germano.
Inédita, nova funcionalidade auxiliou a detectar retinopatia diabética em mais de 800 pacientes no maior mutirão de diabetes do Brasil, em Itabuna (BA). Solução será lançada no mercado ainda neste ano.
Desde o lançamento do smartdevice Eyer, a Phelcom Technologies disponibiliza a tecnologia gratuitamente para o mutirão de diabetes de Itabuna (BA), o maior do Brasil. Entretanto, neste ano a startup também ofereceu acesso ao seu novo algoritmo de inteligência artificial, que ainda não está disponível no mercado. A nova funcionalidade consegue detectar, com boa sensibilidade e especificidade, casos de retinopatia diabética (RD).
O uso da nova tecnologia na ação social foi destaque em um artigo publicado recentemente no Journal of Diabetes Science and Technology. A publicação salienta que a triagem de pacientes com RD é uma das iniciativas com melhor custo-efetividade em termos de cuidados de diabetes. Porém, em vários locais, não há acesso à uma boa estrutura de saúde, como profissionais qualificados, materiais e recursos financeiros.
O Eyer é um dispositivo portátil, conectado e acessível, apto a realizar exames oftalmológicos dos segmentos posterior e anterior. Estas características tornam o equipamento essencial em mutirões de saúde com foco em exames dos olhos e em lugares com pouco acesso à saúde.
Como o equipamento oferece imagens de alta qualidade, a execução de um algoritmo artificial auxiliou os profissionais de saúde do mutirão de Itabuna (BA) a triar mais de 820 pacientes.
Exame realizado utilizando o Eyer durante o Unidos pelo Diabetes em Ação, em Itabuna (BA).
Resultados
A sensibilidade foi de 97,8% no mutirão de Itabuna, o que representa uma capacidade elevada do algoritmo na identificação desses pacientes.
Já em relação à especificidade, o número alcançado foi de 61,4%, o que indica a porcentagem de portadores de RD que o algoritmo confirmou que estava realmente saudável. A AUC (Área sob a Curva, em português), foi de 0,89, demonstrando uma elevada taxa de assertividade para encaminhar apenas os pacientes com RD à consulta presencial.
A sensibilidade foi elevada nos casos classificados acima de leve. Ou seja, aqueles em que o paciente precisa se submeter a um tratamento médico com um especialista. Apesar da especificidade não possuir uma pontuação tão elevada quanto a sensibilidade, obteve-se um bom resultado, considerando que o algoritmo não só detectou RD, mas também outras alterações da retina. Dentre elas, retinopatia hipertensiva, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), toxoplasmose etc. Vale ressaltar que o foco do médico neste projeto era detectar apenas casos de RD.
Exemplos do mapa de calor do algoritmo que realça as cores em regiões onde foram detectadas alterações da retina e aponta a percentagem da pontuação da alteração da retina. Fonte: Phelcom.
Novo algoritmo
A Phelcom trabalhou no desenvolvimento desta solução durante os últimos anos e deve lançá-la no mercado ainda no primeiro semestre de 2021.
O CEO da Phelcom Technologies, José Stuchi, ressalta que a empresa pretende desenvolver novos serviços de inteligência artificial, que serão agregados ao EyerCloud, o sistema em nuvem de armazenamento dos registros médicos dos pacientes. “Estamos certos de que este novo algoritmo e outros em que estamos trabalhando ajudarão os médicos a diagnosticar condições de saúde mais complexas e que, por vezes, são difíceis de identificar a olho nu”, afirma.
A Phelcom tem criado soluções para quebrar barreiras ao acesso de cuidados oculares, permitindo aos profissionais de saúde alcançar pacientes em diferentes cenários e regiões em que há recursos escassos, sejam humanos, financeiros ou materiais.
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